segunda-feira, 26 de agosto de 2013

a nothing for all (parte 2) ♥

Quando cheguei ao computador, tinha um pedido de amizade dele no facebook, não sabia o que fazer, excitei, mas acabei por aceitar, ficamos a noite a falar, ele fazia-me rir como à muito não ria, ele era engraçado, sabia exactamente dizer o que tinha que dizer quando tinha que dizer, no dia seguinte sentia-me muito mais livre com ele, falava com ele como se o conhecesse à anos. Ficamos assim unidos durante meses e meses. Tinha-mos uma amizade super bonita, confiava-mos imenso um no outro, passávamos grandes momentos juntos, e quando um estava mal, era como instinto, o outro tinha que ajudar. Até que comecei a sentir mais que amizade por ele, não lhe disse porque não sabia se ele sentia o mesmo por mim e tinha medo da rejeição, até que ele se chegou à frente e me disse que começava a sentir por mim algo mais do que amizade, senti-me diferente, senti-me bem, mas não queria-mos apressar nada, queria-mos levar as coisas com calma, ambos concordamos com isso. Continuávamos
super cúmplices e com brincadeiras bastante intimas, começaram a dizer que era-mos namorados, mas não era-mos, não é que eu não quisesse, mas tinha que ir com calma, não namorava com ele, mas já sentia isso. Passado um/dois meses depois foi oficial, era-mos mais que amigos, tinha-mos algo.

sexta-feira, 23 de agosto de 2013

a nothing for all (parte 1) ♥

 Nunca o tinha visto antes, não sabia o nome dele, mas sabia que quando o via era diferente, não sabia explicar aquilo que sentia, sentia-me estúpida, alias nunca tinha falado com ele, mas era um novo ano lectivo e tal como eu ele era um aluno novo, talvez assim ele pudesse falar comigo. Não tardou muito até ao primeiro toque, todos entramos no recinto escolar e nos dirigimos até às respectivas salas, alguns dos meus colegas separaram-se por terem escolhido outras áreas, e eu tinha realmente medo de como seria aceite na nova turma, quando entrei na sala parelisei, ele estava ali, sentado a olhar para mim, não sabia o que fazer, como reagir até que ele sorriu, não sei bem o que houve em mim, mas senti-me tão viva, e não percebia porque. A aula correu bem, foi uma apresentação normal, e para meu grande espanto no fim da aula, estavamos todos a arrumar o material, quando ele me disse 'olá sou o Jonathan' entrei um bocado em panico, não sabia o que dizer, mas lá consegui dizer 'olá sou a Sophie', não sei porque me sentia assim com ele, olhava-lhe nos olhos e via um à vontade enorme da parte dele, não entendia a minha timidez, até porque seria um ano em que ele estaria na minha turma. Passamos os intervalos juntos e rimos-nos imenso, almoçamos juntos e acabamos por cada um ir para sua casa.